No fim do inverno, as ovelhas moradoras de fazendas na Serra da Mantiqueira serão tosadas para encarar os meses mais quentes do ano. Para o animal é um alívio, já que além de refrescar, elas ficam até quatro quilos mais leves. A matéria prima, que no passado descartada, agora tem novo destino: um projeto para a produção artesanal de lã com geração de renda para mulheres de Campos do Jordão (SP).
O projeto 'Mãostiqueira' surgiu depois que a idealizadora Juliana Müller Bastos percebeu que toda a lã retirada dos animais, que fornecem leite, capinam os pastos e ajudam o turismo rural, eram descartadas.
Em contato com os donos dos rebanhos, um acordo foi feito para que essa lã fosse doada -o estoque permite a confecção de peças o ano todo.
A sede do projeto fica no bairro Vila Matilde. O espaço é aberto para clientes e visitantes e lá é possível ver ovelhas - o projeto mantém quatro -, aprender passo a passo do processo de produção da lã e também comprar as peças expostas.
"Não é só uma visita para comprar, queremos explicar para as pessoas como funciona, usar o poder educativo para a sustentabilidade. Algumas pessoas podem até falar que a lã é retirada do animal para uso comercial, mas aqui mostramos que é necessário para o animal essa tosagem anual, é um alívio para ele",
De maneira simplificada, a lã passa por três banhos para retirada da terra, folhas e óleo, que é uma proteção natural produzida pelo animal para impermeabilização. Depois de seca, passa por um processo para desembaraçar, é penteada e depois torcida para virar fio. Tudo de forma manual. Cada novelo pronto pesa cerca de 100 gramas.
É com esse fio, de produção artesanal, que 40 moradoras da cidade, sendo a maioria donas de casa, criam itens de vestuário, decoração, cama, mesa e banho. Todo o tingimento da lã é natural, feito com flores, cascas, frutos, sementes, raízes e folhas.
Um exemplo de projeto.
O projeto 'Mãostiqueira' surgiu depois que a idealizadora Juliana Müller Bastos percebeu que toda a lã retirada dos animais, que fornecem leite, capinam os pastos e ajudam o turismo rural, eram descartadas.
Em contato com os donos dos rebanhos, um acordo foi feito para que essa lã fosse doada -o estoque permite a confecção de peças o ano todo.
A sede do projeto fica no bairro Vila Matilde. O espaço é aberto para clientes e visitantes e lá é possível ver ovelhas - o projeto mantém quatro -, aprender passo a passo do processo de produção da lã e também comprar as peças expostas.
"Não é só uma visita para comprar, queremos explicar para as pessoas como funciona, usar o poder educativo para a sustentabilidade. Algumas pessoas podem até falar que a lã é retirada do animal para uso comercial, mas aqui mostramos que é necessário para o animal essa tosagem anual, é um alívio para ele",
De maneira simplificada, a lã passa por três banhos para retirada da terra, folhas e óleo, que é uma proteção natural produzida pelo animal para impermeabilização. Depois de seca, passa por um processo para desembaraçar, é penteada e depois torcida para virar fio. Tudo de forma manual. Cada novelo pronto pesa cerca de 100 gramas.
É com esse fio, de produção artesanal, que 40 moradoras da cidade, sendo a maioria donas de casa, criam itens de vestuário, decoração, cama, mesa e banho. Todo o tingimento da lã é natural, feito com flores, cascas, frutos, sementes, raízes e folhas.
Um exemplo de projeto.





Interessante saber que é bom para o animal ser tosado, não tinha esse conhecimento. Valeu Vale!
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